Introdução do Jornalismo

 

                O que é joranalismo?

 

Atividade profissional que tem por objeto a apuração, o processamento e a transmissão periódica de informações da atualidade, para o grande público ou para determinados segmentos deste público, através de veículos de difusão coletiva (jornal, revista, rádio, televisão, cinema, etc.). Imprensa periódica. A informação jornalista difere da informação publicitária e das relações públicas, por seu conteúdo, pela finalidade de sua transmissão e pela exigência de periodicidade. Conforme o veículo utilizado na difusão de notícias, o jornalismo manifesta-se de diferentes formas. Mas todas essas formas(jornalismo impresso, telejornalismo, rádiojornalismo, cinejornalismo) possuem  características semelhantes de tratamento da informação( v. redação). Quanto aos seus gêneros costuma-se classificá-los, grosso modo, nos seguintes grupos:

a)       informativo- ênfase à notícia objetiva, à informação pura, imparcial, impessoal e direta; limita-se a narrar os fatos;

b)       interpretativo- embora a notícia, a informação de fatos correntes, continue sendo o ingrediente básico, verifica-se uma sensível tendência ao gênero interpretativo, em substituição à rigorosa objetividade da notícia presa aos fatos. A enxurrada de informações que diariamente atinge o público, através dos veículos de comunicação coletiva, suscita um interesse pelo aspecto qualitativo destas informações. “O leitor de hoje não quer saber apenas o que acontece em sua volta, mas assegura-se de sua situação dentro dos acontecimentos. Isto só se consegue com o engrandecimento da informação a tal ponto que ela contenha os seguintes elementos: a dimensão comparada, a remissão ao passado, a interligação com outros fatos, a incorporação dos fatos a uma tendência e a sua projeção para o futuro”.  A tendência do jornalismo interpretativo não implica apenas inovações no conteúdo das matérias: provoca também mudanças básicas no tratamento no texto ( seria o fim do lide e da pirâmide invertida?), na diagramação ( mais arejada, di6amica e mais próxima da revista, no caso dos jornais). Implica, enfim, a criação de uma série de recursos gráficos e editoriais que resultem num jornal extremamente fácil e atraente de se ler;

c)       opinativo- representando principalmente nos editoriais e em alguns artigos, crônicas e sueltos. Não se deve confundir interpretação com opinião. A interpretação é constituída de elementos adicionais que tornam a informação mais explícita e mais atualizada. A opinião é um ponto de vista expresso, é o juízo que se faz do assunto;

d)       de entretenimento- representado pelas matérias recreativas(passatempos, tiras, features, etc. ) a função de entretenimento, no entanto, abrange os veículos jornalísticos de modo geral e está presente até mesmo na matéria de teor preponderantemente informativo. Segundo Jean Stoetzoel, o público considera a leitura dos jornais como uma atividade de prazer: “os momentos escolhidos para ler jornais são os intervalos de repousos: o descanso que segue o almoço, a espera do jantar ou a hora de dormir, sobretudo entre os homens. A leitura dos jornais é distração conscientemente procurada nos tempos mortos, nos transportes, na sala de espera, nos dias feriados, quando chove”.

 

 

 

 

 

Bibliografia: Dicionário de Comunicação.

Autor: Carlos Alberto Rabasa & Gustavo Barbosa

 

Editora Ática

2ª Edição                 1995

 

Páginas: 346 e 347