Piramides de Gisé - Egito
A religião egípcia, pregava a imortalidade da alma e do corpo. Os mortos eram mumificados e levavam para o túmulo, roupas, objetos pessoais, e até alimentos, que seriam necessários na próxima vida.
Os faraós, reis
egípcios considerados dinvidades - filhos do Deus Rá, eram
sepultados nas pirâmides, em câmaras ricamente ornamentadas.
As Pirâmides de Gisé são um conjunto de 9 pirâmides. Foram
construídas durante o antigo império (acredita-se que a
primeira estava pronta em 2.600 a.c.), pelos faraós Quéops,
Quéfrem e Miquerinos, sendo as maiores e mais importantes, as
que trazem o nome desses faraós que as construíram.
Era agosto de 1996,
quando vinha de uma vila turística chamada Dahab, na penísula
do Sinai, às margens do Mar Vermelho. A viagem até a capital
egípcia durou 7 desconfortáveis horas. A primeira impressão do
Cairo é a de completo "caos", principalmente no
trânsito, onde as pessoas não tiram as mãos da buzina por
nada. Mas lá estava eu, prestes a visitar uma das maravilhas do
mundo antigo. As pirâmides impressionam pelo tamanho e pela
precisão pela qual suas pedras foram ajustadas. A de Quéops, a
maior delas, tem uns 150 metros de altura. De acordo com o
historiador grego Heródoto, sua construção levou 20 anos,
consumiu mais de 2 milhões de blocos de pedra, e envolveu o
trabalho de cerca de 100.000 homens. Uma passagem muito estreita,
tão estreita que temos que percorrer o caminho recurvados, leva
à sepultura do faraó. A múmia e seus tesouros encontram-se
atualmente no museu egípcio, no Cairo. Mas não é difícil
imaginar a câmara com a tumba do faraó, seus tesouros, os
ornamentos, ... É muito impressionante quando se pensa na idade
desses monumentos, e como foi possível concebe-los utilizando-se
técnicas que a engenharia moderna não consegue explicar.