REPRODUÇÃO NAS PLANTAS
1)
Reprodução assexuada em algas
São três os filos formados por algas
consideradas plantas: clorofíceas
(verdes), rodofíceas (vermelhas) e feofíceas (pardas).
Dentre esses três grupos, somente em
clorofíceas unicelulares é possível observar reprodução assexuada por
bipartição. É o que ocorre, por exemplo, em Clhamydomonas.
A reprodução assexuada por
esporulação ocorre nos três grupos.
2) REPRODUÇÃO ASSEXUADA EM BRIÓFITAS
Nas hepáticas pode ocorrer
reprodução assexuada por meio de propágulos. Na superfície dorsal dessas
plantas, existem estruturas especiais denominadas conceptáculos. Estes têm a
forma de taça e em seu interior estão os propágulos, estruturas multicelulares
com a forma de um oito, que possuem células com capacidade miristemática,
capazes de produzir uma nova planta.
3) REPRODUÇÃO ASSEXUADA NAS PTERIDÓFITAS
As pteridófitas que possuem rizoma
podem apresentar propagação vegetativa, pois o rizoma pode, em determinados
pontos, desenvolver folhas e raízes, dando origem a novos indivíduos. Com o
possível apodrecimento do rizoma em certos pontos, essas plantas podem
tornar-se indivíduos independentes.
4) REPRODUÇÃO ASSEXUADA NAS FANERÓGAMAS
Nas fanerógamas, a reprodução
assexuada pode ocorrer na propagação vegetativa, pois os caules e as folhas,
que são órgãos vegetativos, têm capacidade de propagação, dando origem a novos
indivíduos.
Uma importante característica dos
caules é a presença de botões vegetativos, ou gemas. Quando as gemas entram em
contato com o solo, pode, enraizar e formar uma nova planta completa. É o que
ocorre, por exemplo, com os caules prostrados, denominados estolhos:
desenvolvendo-se sobre o solo, em contato com a superfície, suas gemas enraízam
e formam novas plantas que podem serem separadas da planta-mãe. É o caso do
morangueiro e da grama comum de jardim.
Folhas também podem dar origem a
novos indivíduos, como se pode observar em fortuna e begônia.
5) CULTIVO ECONÔMICO
Os mecanismos descritos ocorrem
espontaneamente na natureza, mas podem também ser provocados pelo homem,
principalmente para cultivo econômico de certas plantas.
A cana-de-açúcar, por exemplo, é
plantada simplesmente enterrando-se os seus gomos, que possuindo gemas,
enraízam e geram novas plantas.
Através da propagação vegetativa,
caracteres vantajosos podem ser mantidos inalterados nos indivíduos que se
formam.
O homem desenvolveu outros
mecanismos de propagação vegetativa, como a estáquia, a
merguilha,
a alporquia e a enxertia.
A enxertia é o processo mais utilizado
no cultivo de plantas de interesse econômico e consiste no transplante de uma
muda, chamada cavaleiro ou enxerto, em outra planta, denominada cavalo ou
porta-enxerto, provida de raízes. O cavalo deve ser de planta da mesma espécie
do cavalo ou de espécies próximas.
Na enxertia, é importante que o
cavaleiro tenha mais de uma gema e que o câmbio ( tecido do meristemático ) do
cavalo entre em contato com o câmbio do cavaleiro. Além disso,devem-se retirar
as gemas do cavalo a fim de evitar que a seiva seja conduzida para elas e não
para as gemas do cavaleiro. Alguns dos diferentes tipos de enxertia estão
esquematizados a seguir.
As duas principais vantagens de
enxertia são:
·
a muda ( cavaleiro ) já
encontra um cavalo munido de raízes e, com isso, o desenvolvimento é mais
rápido;
·
podem-se selecionar
plantas com raízes resistentes a certas doenças, e utilizá-las como cavalo. Com
isso, a reprodução vegetativa de espécies sensíveis a essas doenças torna-se
mais eficiente.
6) REPRODUÇÃO SEXUADA
Na reprodução sexuada, são formadas
células especiais denominadas gametas, sendo que um gameta feminino une-se a um
gameta masculino através da fecundação, dando origem a um zigoto.
Os gametas são formados em
estruturas especializadas denominadas gametângios. Quando ao tipo de gametas
formados, pode-se falar em isogamia, heterogamia e oogamia.
Na isogamia, os gametas são
idênticos entre si, tanto quanto à forma e tamanho como quanto ao
comportamento, sendo ambos móveis. Na heterogamia, os gametas masculinos e
femininos são móveis, porém, um deles, geralmente o feminino, é muito maior que
o outro. Na oogamia, um dos gametas é grande e imóvel e o outro é pequeno e
móvel.
A isogamia e a heterogamia são
freqüentes em algas. A oogamia é freqüente em briófitas, pteridófitas,
gimnospermas e angiospermas, e também nos animais.
7) TIPOS DE CICLOS DE VIDA
Em relação aos tipos de ciclos
reprodutores, as plantas podem ser:
a) Haplonte ou Haplobionte: os indivíduos são haplóides,
ou seja, possuem apenas um lote de cromossomos. São representados pela letra n.
Algumas células desses indivíduos diferenciam-se em gametas ( haplóides ) que,
quando liberados da planta, podem unir-se dois a dois através da fecundação,
originando uma célula ovo ou zigoto, com 2n cromossomos ( diplóide ). Esse
zigoto sofre meiose, originando 4 células haplóides (n). Estas sofrem várias
divisões minóticas, formando um novo indivíduo haplóide, que reinicia o ciclo.
Nas plantas com esse tipo de ciclo de vida a meiose é zigótica ou inicial. Esse
ciclo ocorre em algumas algas.
b) Diplonte ou Diplobionte: os indivíduos do ciclo são
diplóide. Produzem gametas haplóides por meiose, ocorre a fecundação que dá
origem a zigoto diplóide, que, por mitoses sucessivas, dará origem a outro
indivíduo diplóide, que reiniciará o ciclo. A meiose, nesse caso, é gamética ou
final. Esse ciclo também ocorre em algas.
c) Haplonte-Diplonte ou haplodiplobionte: em um mesmo
ciclo de vida há alternáncia de uma fase de indivíduos diplóides com uma fase
de indivíduos haplóides. Fala-se em alternância de geração ou metagênese. Nos
indivíduos diplóides, em estruturas especializadas, algumas células sofrem
meiose dando origem a células haplóides que se diferenciam em esporos. Estes
são liberados da planta e, ao se fixarem em local adequado, darão origem a
indivíduos haplóides, através de várias divisões mitóticas. Algumas células
desses indivíduos haplóides diferenciam-se em gametas, células haplóides. Estes
podem sofrer fecundação, originando um zigoto diplóide que, mitoses sucessivas,
dará origem a indivíduo diplóide, reiniciando o ciclo. Nesse caso, a meiose é
espórica ou intermediária.
Nesse ciclo de vida, há alternância
de uma fase com indivíduos diplóides, que formam esporos haplóides através de
meiose, com uma fase de indivíduos haplóides que produzem gametas por
diferenciação celular. Os indivíduos diplóides, por produzirem esporos, são
denominados esporófitos haplóides, por produzirem gametas, são denominados
gametófitos.
Esse ciclo de vida ocorre em algas
em todas as briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiosperma. Nas algas que
possuem alternância de geração, fases gametofítaca e esporofítica podem ser
igualmente bem desenvolvidas e independentes uma da outra, sendo que alguns
casos não há diferenças morfológicas e haplóides, a não ser em suas estruturas
reprodutoras. Nas briófitas, a fase gametofítica é a mais desenvolvida e a
esporofítica desenvolve-se sobre a planta haplóide, dependendo dela para sua
nutrição. Nas pteridófitas a fase mais desenvolvida é a esporofítica, que é
independente da fase gametofítica, bastante reduzida.
Nas gimnospermas e especialmente nas
angiospermas, a fase gametofítica atinge o máximo de redução, não se
verificando mais alternância típica de geração, pois não se formam mais
indivíduos haplóides bem caracterizados.
8) EXEMPLO DE CICLO DE VIDA EM ALGAS MULTICELULARES
Quanto aos ciclos de vida, as algas
verdes e as vermelhas podem apresentar os três tipos; haplôntico, diplôntico e
haplodiplobiôntico. As algas pardas podem ter ciclo diplônticos e
haplodiplobiônticos.
Com por exemplo, citamos o ciclo de
vida de uma alga verde membranosa e alface-do-mar, pertencente ao gênero Ulva,
muito comum no litoral brasileiro; tem ciclo de vida haplodiplobiôntico,
conforme esquematizado na figura seguinte:
9) EXEMPLO DE CICLO DE VIDA EM BRÓFITA
Como exemplo, mostramos o ciclo de
vida de um musgo pertencente ao gênero Polytrichum, comumente encontrado sobre
barrancos.
10) EXEMPLO DE CICLO DE VIDA EM PTERIDÓFITA
Como exemplo do ciclo de vida de
pteridófita mostramos o ciclo de uma samambaia. Os gametófitos nesse grupo são
denominados prótalos e são hermafroditas: em um mesmo prótalo desenvolvem-se
gametângios femininos, ou arquegônios, e gametângios masculinos, ou anterídeos.
Na época de maturação, os gametas
masculinos ( anterozóides ), que são flagelados, são eliminados e nadam sobre a
lâmina úmida do prótalo buscando atingir a oosfera no interior do arquegônio.
11) EXEMPLO DE CICLO DE VIDA EM GIMNOSPERMA
As estruturas envolvidas na
reprodução das gimnospermas são os estróbilos, ramos terminais modificados, que
possuem folhas férteis denominadas esporófilos, produtoras de esporos. Existem
dois tipos de esporófilos: o microsprófilo, que produz micrósporos e o
megasporófilos que produz megásporos. Os microsporófilos estão reunidos em
microstróbilos que são os masculinos, e os megasporófilos que são os estróbilos
femininos.
Em cada microsporófilos
desenvolvem-se dois microsporângios. No interior de cada microsporângio
formam-se vários microspóros.
Os microspóros, ainda no interior
dos microsporângios, iniciam a formação do gametófito masculino. Este permanece
dentro da parede do esporo ( desenvolvimento endospórico ) sendo formado por
duas células: a célula do tubo ou vegetativa e a célula geradora. A parede do
microspóro desenvolve duas projeções laterais em forma de asas. O microspóro
assim modificado passa a ser chamado de grão de pólen.
O megastróbilo, ou estróbilo
feminino, possui, em cada megasporófilo, dois megasporângios, cada um deles
revistido por tegumentos. Cada megasporângio revistido por tegumentos recebe o
nome de óvulo. Em gimnospermas, portanto, o óvulo não é o gameta feminino, e
sim, o megasporângio revistido por tegumentos.
Em cada óvulo existe um orifício no
tegumento, denominado micropíla.
Em cada megasporângio ocorre meiose
em uma célula-mãe de esporo, que originará quatro células haplóides. Destas,
três degeneram e apenas uma passa a ser megásporo funcional (n).
Em determinadas épocas do ano ocorre
a polinização: grãos de pólen são liberados e, em função de suas projeções
laterais, são facilmente transportados pelo vento, alguns desses grãos de pólen
podem passar através da micrópila do óvulo, atingindo uma pequena cavidade do
ápice do megasporângio, denominada câmara polínica, geralmente contendo líquido
secreto pelo óvulo.
As gimnospermas são as primeiras
plantas terrestres a adquirir independência da água para a reprodução.
Após a polinização, o megaspório
funcional sofre várias divisões mitóticas, dando origem a um gametófito
feminino que acumula substâncias nutritivas. No gametófito feminino
diferenciam-se dois ou três arquegônios na região próxima à micrópila. Em cada
arquegônico diferencia-se apenas um gameta feminino: a oosfera.
Enquanto isso, o grão de pólen,
localizado na câmara polínica, inicia a sua germinação. A célula do tubo
desenvolve-se, dando origem a uma estrutura longa, denominada tubo polínico.
Essa estrutura perfura os tecidos do megasporângio, até atingir o arquegônio. A
célula geradora divide-se, originando dois núcleos espermáticos, que se dirigem
para o tubo polínico. Esses núcleos espermáticos são os gametas masculinos das
gimnospermas.
Um desses núcleos espermárticos
fecunda a oosfera, dando origem a um zigoto diplóide. O outro gameta masculino
sofre degeneração.
O zigoto diplóde, originado da
fecundação, desenvolve-se dando origem a um embrião diplóide, que permanece no
interior do gametângio feminino, haplóide. O gametângio acumula substâncias
nutritivas, dando origem a um tecido nutritivo haplóide, denominado endosperma.
Enquanto isso, os tegumentos endurecem, passando a formar uma estrutura
denominada casca ou tegumento da semente. Ao conjunto da casca,
megasporângio, endesporma e embrião,
dá-se o nome de semente. Esta permanece presa ao estróbilo até amadurecer,
quando então se desprende e cai ao solo. Encontrando condições adequadas inicia
a germinação, originando um novo indivíduo diplóide, o esporófito, que
reiniciará o ciclo.
A semente de gimnosperma é formada
de:
·
embrião: esporófito
embrionário diplóide:
·
endespoerma: tecido
nutritivo, que corresponde ao gametófito, haplóide, no qual está imerso o
embrião;
·
parede do megásporo e
megasporângio: estrituras diplóides que protegem o embrião e o endosperma;
·
casca: estrutura
diplóide formada pelo endurecimento do tegumento do óvulo.
A seguir, representamos esquematicamente o ciclo de
vida de uma gimnosperma.
12. EXEMPLO
DE CICLO DE VIDA EM ANGIOSPERMA
Nas fanerógamas, as estruturas que
participam da reprodução sexuada são as flores, que, nas angiospermas, são
formadas por um pedúnculo e um receptáculo onde se inserem os verticilos
florais. Este são:
·
cálice: formado pelo
conjunto de sépalas;
·
corola: formada pelo
conjunto de pétalas;
·
androceu: formado pelo
estames, que constituem o sistema reprodutor masculino;
·
gineceu: formado pelo
pistilo, que constitui o sistema reprodutor feminino.
Há flores que apresentam apenas o androceu ou apenas o
gineceu, sendo, nestes casos, denominadas
flores masculinas e femininas, respectivamente. A maioria das flores,
entretanto, é hermafrodita, apresentando androceu e gineceu. Essas flores
geralmente desenvolvem mecanismos que impedem a autofecundação.
As sépalas e as pétalas são folhas modificadas,
estéreis, não formando elementos de reprodução.
O estame e o pistilo são folhas modificadas que
produzem elementos de reprodução.
O estame é uma folha modificada em cuja extremidade
diferencia-se a antera, no interior da qual desenvolvem-se esporângios, que
produzirão esporos. Estes, à semelhança do que ocorre nas gimnospermas, iniciam
a produção de gametófito masculino no interior da parede do esporo
(desenvolvimento endospórico), dando origem ao grão de pólen, que permance no
interior dos esporângios até a época da reprodução.
O grão de pólen das angiospermas contém em seu
interior duas células haplóides: a célula do tubo ou vegetativa e a célula
geradora. A parede do grão de pólen é espessa, apresentando ornamentações que
são típicas para diferentes grupos de plantas. Os grãos de pólen das
angiospermas são semelhantes aos das gimnospermas, diferindo destes por não
apresentarem expansões aladas.
O pistilo é formado por uma ou mais folhas
modificadas, que se fundem dando origem a uma porção basal dilatada, denominada
ovário, e uma porção alongada, denominada estilete, cujo ápice é o estigma.
Nas angiospermas os óvulos possuem dois tegumentos, a
primina e a secundina, havendo um orifício de passagem denominado micrópila.
No interior do megasporângio, forma-se o megásporo
funcional (haplóide), que dá origem ao gametófito feminino no interior do
óvulo: o saco embrionário. Este possui, próximo à micrópila, duas células
laterais, as sinérgides e um central, a oosfera, que é gameta feminino; no polo
oposto, há três células denominadas antípodas; no centro, há dois núcleos
denominados núcleos polares, que se podem fundir, dando origem a um núcleo
diplóide, o núcleo secundário do saco embrionário.
O saco embrionário, portanto,
corresponde ao gametófito feminino. Nele não há formação de arquegônios, como
ocorre nas gimnospermas, havendo diferenciação direta de uma oosfera (n), que é
o gameta feminino.
Comparando-se então, o óvulo maduro
de angiosperma com o de gimnosperma, verifica-se que nas angiospermas o óvulo é
mais simples, possuindo um gametófito feminino ainda mais reduzido, formado por
apenas oito células e que não apresenta diferenciação de arquegônios.
Após a polinização inicia-se a
germinação do grão de pólen. Forma-se o tubo polínico que crescem penetrando no
estilete em direção ao ovário. À medida que isto ocorre, a célula geradora e o
núcleo da célula vegetativa (núcleo vegetativo) migram para o tubo polínico. A
célula geradora sofre divisão mitótica e dá origem a dois núcleos espermáticos,
que são os gametas masculinos.
O tubo polínico geralmente penetra
no óvulo através da micrópila, sendo que o núcleo da célula vegetativa, ao
entrar em contato com o saco embrionário, degenera-se. Um aspecto exclusivo das
angiospermas é a dupla fecundação, pois em cada óvulo uma das células
espermáticas funde-se com a oosfera, dando origem ao zigoto, que é, portanto,
diplóide, e a outra funde-se com os núcleos polares, dando origem a um núcleo
triplóide.
Após a fecundação, as sinérgides e
as antípodas sofrem degeneração. O zigoto sofre várias divisões mitóticas,
dando origem ao embrião, e o núcleo triplóide, também por divisões mitóticas,
dá origem ao endosperma, tecido triplóide que muitas vezes acumula reservas
nutritivas, utilizadas pelo embrião durante seu desenvolvimento.
Com o desenvolvimento do embrião, os
tecidos do óvulo tornam-se desidratados e os envoltórios do óvulo, impermeáveis.
Neste ponto, a estrutura toda assa a ser chamada de semente. Assim , a semente
nada mais é do que o óvulo fecundado e desenvolvido.
Em algumas angiospermas, o
endosperma é digerido pelo embrião antes de entrar em dormência. O endosperma
digerido é transferido e armazenado geralmente nos colitédones, que se tornam,
assim ricos em reservas nutritivas. Isto ocorre. Por exemplo, em feijões,
ervilhas e amendoins.
As sementes que transferem as
reservas do endosperma para os colitédones são denominadas sementes sem
endosperma ou sementes sem albúmen. Nas sementes em que isto não ocorre, os
cotilédones não contêm reservas nutritivas e as sementes são chamadas de sementes
com albúmen ( ou endosperma)
A semente, ao germinar, dá origem à
planta jovem (plântula), que por sua vez dá origem à planta adulta.
Comparando-se as sementes de
gimnospermas com as de angiospermas verifica-se que ambas apresentam:
·
casca ou tegumento da
semente, originada da diferenciação dos tegumentos do óvulo e que, portanto, é
2n;
·
megasporângio reduzido
(2n);
·
tecido nutritivo
denominado endosperma;
·
embrião, que corresponde
ao esporófito jovem e que, portanto, é 2n.
A diferença que se verifica é que o
tecido nutritivo ou endosperma, nas gimnospermas, é um tecido haplóide que
corresponde as gametófito feminino. Nas agiospermas, o endosperma é um tecido
triplóide, que se forma após a fecundação e não corresponde ao gametófito feminino.
É um tecido nutritivo especial. O endosperma das gimnospermas é também chamado
de endosperma primário (n) e o das
angiospermas, de endosperma secundário (3n), pois este se forma após a
fecundação.
À medida que a semente está-se
formando, verifica-se, nas angiospermas, desenvolvimento da parede do ovário da
flor e, em alguns casos, de estruturas associadas, dando origem ao fruto.
O fruto é ovário desenvolvido.