ÍNDICE

 

1-Glomerulonefrite de lesão mínima (GNLM), ou “nil Disease”............................................................

Conceito........................................................................................................................................................................

Patogênese.....................................................................................................................................................................

Tratramento.................................................................................................................................................................

2-ESCLEROSE FOCAL (EF)..................................................................................................................................................

Conceito:.......................................................................................................................................................................

Patogênese.....................................................................................................................................................................

Tratamento....................................................................................................................................................................

3- GN Proliferativa  Mesangial(PM)........................................................................................................................

Conceito........................................................................................................................................................................

Patogênese:...................................................................................................................................................................

Tratamento....................................................................................................................................................................

4-GN   Membranosa..........................................................................................................................................................

Conceito:.......................................................................................................................................................................

Patogênese:...................................................................................................................................................................

Tratamento:..................................................................................................................................................................

5- GN  Membranosa Proliferativa (GNMP)............................................................................................................

Conceito:.......................................................................................................................................................................

Patogênese:...................................................................................................................................................................

Tratamento....................................................................................................................................................................

6.Glomerulonefrite Rapidamente Progressiva  -GNRP.................................................................................

Conceito:.......................................................................................................................................................................

Patogênese:...................................................................................................................................................................

Tratamento:..................................................................................................................................................................

7- Glomerulonefrite  por  IgA..............................................................................................................................

Conceito:.......................................................................................................................................................................

Patogênese:...................................................................................................................................................................

Tratamento:..................................................................................................................................................................

8- GN Pós-Estreptocócica (GNPE)............................................................................................................................

Conceito:.......................................................................................................................................................................

Patogênese:...................................................................................................................................................................

Tratamento:..................................................................................................................................................................

9- Disfunção  Tubular Renal.....................................................................................................................................

Conceito:.......................................................................................................................................................................

Patogênese:...................................................................................................................................................................

Tratamento:..................................................................................................................................................................

10- Hiperlipidemia  e  doença  cardiovascular............................................................................................. 10

Conceito:.....................................................................................................................................................................

Patogênese:.................................................................................................................................................................

Tratamento:................................................................................................................................................................

Bibliografia...................................................................................................................................................................

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

DOENÇAS RENAIS

 

 

1-Glomerulonefrite de lesão mínima (GNLM), ou “nil Disease”

 

Conceito

            Conhecida como “nefrose lipoídica”, é um doença cuja etiologia é desconhcida, não sendo possível  relacioná-la a processos alérgicos ou infecciosos.

            Uma hipótese atual é de que se relacionaria a um distúrbio de células T.   Estes linfócitos atuariam através de liberação de  “linfocinas”, fatores solúveis que poderiam alteram a permeabilidade glomerular.   Deve-se citar ainda a possível predisposição genética, havendo relatos de determinados antígenos do sistema HLA,  como o B12, cuja

incidência  é alta em crianças com doenças recorrente.

 

Patogênese

            Á microscopia ótica caracteristivamente não se observam alterções da estrutura glomerular.    As paredes capilares são delicadas, a MB é normal e não existe proliferação emportante de células, ainda que leve poliferação celular e da matriz possa ser encontrada ocasionalmente.   Raramente temos algum grau de esclerose, mas pode haver atrofia tubular.  As lesões vasculaares também não são freqüentes.

 

Tratramento

            Indica-se corticoterapia  em todas as idades.  Facilita a remissão, e tm contribuído para reduzir morbidade e mortaliodade.     Tem-se utilizado prednisona:  1 a 2 mg/Kg, ou mg/m2  em crianças ou  1 mg/Kg/dia pra adultos, nào se ultrapassando 80 mg/dia.

 

 

2-ESCLEROSE FOCAL (EF)

 

Conceito:

            Caracteriza-se por alterações que ocorrem em focos, acometendo áreas determinadas do rim, com preservação do restante do parênquima normal. São ainda, geralmente, segmentares, atingindo apenas segmentos dos glomérulos  acometidos.  Na glomeruloesclerose focal estas lesões são habitualmente justamedulares, poupandoos glomérulos mais corticais. É das cuasa mais freqüentes de síndrome neofrótica idiopática, aparecendo logo após a LM e a glomerulonefrite membranosa, ocorrendo com 5-12% dos pacientes, com incidência predominanate nas crianças, e no sexo masculino.

 

 

Patogênese

            Analisando patologias caracteriszadas a esta lesão não se identifica um mecanismo patogenético definido.  Sabe-se que viciados em herína podem desenvolver EF, mas não se conseguiu identifivar componentes da droga, ou de seus diluentes como responsáveis pela doença.   Também pacientes com refluxo vésico-ureteral crônico podem  apresentar lesões glomerulares semelhantes, e os pacientes transplantados podem ter recorrência da doença, o que sugeriu o envolvimento de fatores sistêmicos ou circulantes, mas todos os estudos já realizados na tentativa de sua elucidação forma infrutíferos.

 

Tratamento

            Evolui para insuficiência renal, de maneira extramamente irregular, em períodos que variam de 1 a 20 anos, após o diagnóstico.  A maioria dos pacientes preserva boa funçao por maioria dos pacientes preserva boa função por mais de 10 anos.

            Resposta a corticosteróides e imunossupressão não é habitual, acreditando a maioria dos nefrologistas que não devem ser utilizados, pela sua toxidade.  Quando existe alguma resposta à prednisona em crianças, pode-se tentar ciclofosfamida em dose de 2,5-3mg/Kg/dia.

       A ocorrência da doença em rins transplantados pode ocorrer em 30-40%  dos casos, e se ocorre perda da função renal em curto prazo não se deve tentar novo transplante.

 

3- GN Proliferativa  Mesangial(PM)

           

Conceito

            Esta denominação é meramente morfológica, pois inclui patologias com características clínicas e imunológicas diversas, e que portanto poderão vir a ser reclassificadas.  GNPM aparece associada a hematúria, proteinúria discreta, sendo doença primária ou associada ao lupus eritematoso sistêmico(LES), nefropatria de Berger, frases de regressão da GN difusa aguda, etc.

 

Patogênese:

            Há aumento de células e matriz mesangial, acometendo difusa e regularmente os glomérulos.  As paredes capilares são finas, sem anormalidades da MB, e com lúmens patentes. Não se evidenciam alterações intersticiais e tubulares, mas no sistema vascular podem ser observados depósitos protéicos arteriolares, conhecidos como “hialinização”.

Áreas de esclerose segmentares podem estar presentes, tornando difícil a diferenciação, na fase inicial, com  esclerose focal, a menos que se lance mão da IF.  O padrão é difuso e granuloso, com deposição de IgM  e  C3 uniformemente nas áreas mesangiais em paaredes celulares.  O encontro de IgG e C3, IgA ou a ausência de imunoglobulinas podem também ser os achados de IF. Quando predomina IgA diagnostica-se  “nefropatia de Berger”.

 

Tratamento

            Sugere-se hoje que pacientes com hematúria ou proteinúria não-nefrótica não sejam tratados, e que os que desenvolvem síndrome nefrótica típica sejam submetidos a curso de corticosteróides e imunossupressores, caso respondam a tal modalidade terapêutica e apresentem  recorrências freqüentes.

 

           

4-GN   Membranosa

 

Conceito:

            É basicamente uma doença de Ics que se depositam ao longo da MB,  principalmente em sua vertente epitelial, e que determina um espessamento da membrana.

            É  rara em crianças, representando, contudo, 20-50% das glomerulonefrites dos adultos.  Pode  ser idiopática, ou ser  conseqüencia da exposição a diversos antígenos ou exógenos (antígenos nucleares, tumores, tireoglobulinas, penicilamina, hepatite B, sífilis, fatores reumáticos, etc).

 

Patogênese:

            Alguns mecanismos têm sido descritos, ainda que nenhum tenha sido definitivamente imputado como responsável. 1- Ics circulantes se depositariam ao nível da MB.   2- Anticorpo circulante reagiria com Ag da própria MB.  3- O mais aceito atualmente é o de que Ac circulante se ligaria a Ag extrínseco sobre a MB, em seu lado epitelial.

 

Tratamento:

            A avaliação de resposta terapêutica é dificultada pela lenta evolução e pela alta incidência de remissões espontâneas, parciais ou completas.  Os resultados de diferentes séries são completamente conflitantes, ainda que envolvam pacientes tratdos ou não por terapêuta  específica.  Doses altas de prednisona (2mg/Kg em dias alternados) parecem provocar significativa redução da proteinúria, e boa evolução, em termos de função renal, num prazo de 3 anos.  A dose foi mantida por oito semanas e progressivamente reduzida até sua suspensão.  A ausência de melhora ao caabo de dois meses não significa falha do tratamento, e os pacientes que se beneficiam são os que não tenham redução  seuperior a 20% da função renal, quando iniciada a droga.   Atualmente consideramos que estes pacientes devem ser submentidos a pelo menos uma tentatibva de tratamento, ainda que alguns autores acreditem que pela toxicidade das drogas elas deveriam ser evitadas.

 

.

5- GN  Membranosa Proliferativa (GNMP)

 

Conceito:

            Caracteriza-se pela associação de proliferação celular e espessamento de MB.  Acomete adultos e crianças, aparecendo com maior freqüencia na faixa de 5 a 30 anos, e não tem predominância por sexo .

            Inicialmente caracterizava-se esta doença por hipocomplementemia, mas hoje sabe-se que pode também apresentar-se com C3 normal, ou com nível de C3 diferente, dependendo do estádio de evolução.

           

 

 

 

 

 

 

                                                               

 

 

Patogênese:

            No tipo I suger-se participação de Ics, o que não é provável no tipo II, por não haver deposição de imunoglobulinas. Ics circulantes podem estar presentes, mas não  são I, também conhecido como glomerulonefrite lobular mostra à MO, uma proliferação difusa de células mesangiais e aumento da matriz, com aparência lobular dos glomérulos.  Há ainda com aparência lobular dos glomérulos.  Há ainda uma interposição do citoplasma da célula endotelial, com deposição de novo material tipo MB entre a célula e o citoplasma interposto, que resulta em uma imagem de membrana dividida, tipo “linha de trem”, nas colorações com PAS ou prata.  O tipo II, ou doença de depósitos densos, mostra as mesmaos alterações à MO, de maneira menos marcante, mas à ME observa-se  que os depósitos são intramembranosos, tantos na MB glomerular quanto na tubular, e na cápsula de Bowman.  À IF destaca-se a presença de C3.  As imunoglobulinas estão ausentes, bem como outros componentes do complemento.  No tipo III podem ser encontrados depósitos subepiteliais, subendoteliais e mesangiais, e à IF chama atenção a predominância da C3 e a presença de properdina.

 

Tratamento

            O uso de corticosteróides associados a antiplaquetários e anticoagulantes tem mossytrado alguns bons resultados, mas são motivo de grandes controvérsias na literatura, não apenas na GNPM como  também em outras glomerulopatias.

            Os transplantes renais podem ser realizados, quando há evolução para insuficiência renal terminal, apesar da alta incidência de recorrência da doinça Tipo II, pois mesmo que se desenvolva lesão “de novo”no órgão transplatado a função renal não é afetada a curto prazo.

 

 

6.Glomerulonefrite Rapidamente Progressiva  -GNRP

 

Conceito:

            Caracteriza-se do ponto de vista morfológico por extensa formação de “crescentes epiteliais” e do ponto de vista clínico, pela rápia perda da função renal.  Pode ocorrer como doença primária em cerca de 70% dos casos, ou ainda estar associada a doenças sistêmicas.  Quando se relaciona à hemorragia pulmonar e a anticorpos anti-MB é conhecida com síndrome de Goodpasture.

 

Patogênese:

            A GNRP pode estar associada a anticorpos anti-MB, a Ics circulantes, ou não se relacionar a qualquer alteração imunológica aparente.  Como a proliferação de células da cápsula de Bowman com formação de crescentes pode estar presente em praticamentes todos os tipos de glomerulonefrite, é provavelmente uma alteração não-específic, que ocorre em respostas a uma grave lesão glomerular.

 

Tratamento:

            A perda da função renal é ocorrência freqüente na GNRP, e um déficit suficiente para requerer tratamento dialítico pode se definir em poucas semanas.  Alguns pacientes evoluem de maneira em pouco mais lenta, mas a insuficiência  renal se desenvolve em três a seis meses.  Recentemente alguns trabalhos têm mostrado resultados mais favoráveis com novos esquemas de tratamentos.

            Não se definiu ainda a possibilidade de recorrência da doença em rins transplantados.

 

 

7- Glomerulonefrite  por  IgA

 

Conceito:

            A nefropatia por IgA é também conhecida como “Doença de Berger”, que a descreveu em 1968, caracterizando-a pela presença dominante de depósitos esparsos de IgA à  imunofluorescência.   Pode aparecer isoladamente ou associada a outras patologias, e suadisytribuição geográfica é muito variável, com altas incidências em determinadas regiões,  como Austrália e Japão, e ocorrência bem menor na América do Norte e Grã Betanha.  Incide  principalmente na segunda e terceira décadas, já tendo sidao, contudo, relatada em pacientes de 5 a 70 anos.  É mais freqüente no sexo masculino, variando a prevalência de 2:1 até 6:1,  de acordo também com a distribuição geográfica, e existem controvérsias quanto à incidência renal e familiar.

 

Patogênese:

            À  M . O .   podemos encontrar glomérulo normal , ou ainda grau discreto de proliferação mesangial difusa.  Contudo, com alguma freqüência  se relata glomerulonefrite focal e segmentar, superposta à proliferação mesengial.  As lesões segmentares podem ser necrotizantes e estarem associadas à formação de crescentes ou esclerose ; podem relacionar-se à lesão  parenquimatosa progressiva.  Lesões túbulo-intersticiais podem também estar presentes.

 

 

Tratamento:

            Córticosteróides, imunossupressores, anticoagulantes,plasmaferese ou prevenção de infecções  através do uso de antibióticos  não  têm sido relacionados `a melhora do prognóstico, não tendo, portanto, indicação.

            A  recorrência da doença em rins transplantados é muito alta, sendo a hematúria microscópica a principal manisfestação.   A perda de função renal é rara, a menos que se desenvolva em muito longo prazo, como na doença primária.

 

 

8- GN Pós-Estreptocócica (GNPE)

 

Conceito:

            É  uma forma de doença renal que habitualmente evolui com quadro clínico de síndrome nefrítica aguda, cujas principais manisfestações são edema, oligúria, hematúria e HTN.   Pode-se ainda, de maneira variável, estar associada à proteinúria, redução da filtração glomerular, e até insuficiência renal água.  Raramente aparece em crianças abaixo dos dois anos, e em adultos de qualquer idade, tedo seu pico de incidência na idade escolar.  É mais freqüente no sexo masculino, numa proporção de 2:1.

 

Patogênese:

            Acredita-se que produtos da paarede celular ou da membrana do estrepcoco possam agir com antígnos, o que entretanto ainda não foi confirmado.  Existe também a possibilidade de  que oestreptococo agindo sobre uma IgG a altere, tornando-a antigênica, induzindo a formação de IgG  anti IgG, com deposição de IC a nível  renal.  Possibilidade alternativa seria a formação de complexo AgAc  in situ, com um componente do estreptococo localizado no rim, desencadeando  a migração do anticorpo e a formação do complexo, com a conseqüente ativação da cascata  de complemento.   Admite-se  hoje ser possível a associação de mais um  dos mecanismos propostos.

 

Tratamento:

            O tratamento das GNPEs não-complicadas pode ser efetuado em caráter domiciliar, apenas requerendo hospitalização aqueles pacientes com significativa redução da função renal, com oligúria e retenção de escórias, hipertensão arterial grave, principalmente se acompanhada de encefalopatia hipertensiva, edema acentuado e/ou  congestão  pulmonar. Não existe nenhuma evidência de que repouso prolongado, conforme  proposto antigamente, possa ser benéfico para a evolução do paciente.

            Na dieta, enfantizar a ingestão de sódio,  potássio, proteínas e calorias.   O controle de peso é parâmetro valioso para avaliação efetiva  do estudo de hidratação.  Restringem-se alimentos ricos em potássio nos casos oligúricos com hiperpotassemia.

A hipertensão arterial é geralmente controlada apenas com repouso e com os diuréticos usados no tratamento do edema.  Entretanto, em determinados casos,  ela se torna mais grave, e requer tratamento com drogas anti-hipertensivas.  Nos casos considerados como emergências, utilizam-se os medicamentos preconizados  no tratamento da crise hipertensiva: diazóxido e nitroprussiato de sódio.  Quando não há emergências os anti-hipertensivos orais devem ser instituídos:  hidralasina, propranolol, alfa metildopa,etc., em doses dependentes das respostas individuais.

            Antibióticos devem ser prescritos  apenas  nos pacientes com infecção em atividade .

            A infeção urinária, de ocorrência relativamente freqüente, complicando GNPE, deve ser tratada da maneira habitual.

            Quando a doença não segue o curso habitual, indica-se  biópsia renal, pela possibilidade de diagnóstico de outras formas de glomerulonefrite, que podem requerer o uso daquelas drogas, ou mesmo de anticoagulantes e antiplaquetários, que apesar das controvérsias parecem atuar em alguns tipos de lesão glomerular.

 

9- Disfunção  Tubular Renal

 

Conceito:

            A disfunção tubular renal tem sido descrita como  lesão secundária à SN.

   

Patogênese:

            A reabsorção de proteína filtrada pelo túbulo em quantidades aumentadas parece ser a causadora desta lesão. Encontraremos então glicosúria, aminoacidúria, hiperfosfatúria, perda tubular de potássio e acidose hiperclorêmia.

 

Tratamento:

            A disfunção tubular, em estudos recentes vem sendo relacionada ao prognóstico e diagnóstico da SN.  A glicosúria e hipercloremia são indicativas de TVR, enquanto a hipercloremia isolada tem sido descrita em pacientes com GNMP.   O aparecimento de anomalias tubulares em crianças com SN idiopática tem sido relacionado de insuficiência renal crônica no período de 4 a 7 anos.

 

 

 

 

 

10- Hiperlipidemia  e  doença  cardiovascular

 

Conceito:

            risco de arteriosclerose coronariana em pacientes com hiperlipidemia e SN  ainda não está claramente definido mas dois fatores devem ser considerados.  Primeiro a duração da doença nefrótica e da hiperlipidemia e segundo, a presença de lipoproteína HDL.

 

Patogênese:

A predisposição para arteriosclerose na presença da hipercolesterolemia é bastante conhecida  e uma vez que SN se acompanha de níveis elevados de colesterol, é fácil pressupor o aumnto da tendência para este  tipo de acontecimento.   No entanto, o fator crítico para este desenvolvimento, segundo os estudos de Gordon et al , seriam os níveis de colesterol  HDL.

Níveis altos de colesterol HDL, comparados ao  colesterol total e ao  LDL, parecem conferir uma proteção contra a arteriosclerose pelo aumento da capacidade carreadora de colesterol, prevenindo então o mecanismo  seu acúmulo  no endotélio vascular.   A perda de HDL pela  urina  na SN  seria então o mecanismo chave  desta predisposição.

 

 

Tratamento:

            A terapêutica  com drogas na hiperlipidemia da SN é geralmente insatisfatória.  Clofibrate por exemplo, embora reduza os níveis de colesterol tem sua concentração aumentada no sangue, devido à hipoalbuminemia, passando o clofibrate livre no plasma, que normalmente é de 3 a 8%, para 25%, obrigando a uma redução importante da dose e controle das enzimas que refletem o metabolismo muscular.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Bibliografia

 

BURTON, David  Rose, M. D. Pathophysiology of Renal Disease.  Mc-Graw-hill Inc., 1981.

 

BRENNER, M. D. and RECTOR.  The Kiney.  W. B.  Saunders Company, 1981.

 

GLASSOCK, M. D. Current Therapy In Nephrology  And  Hypertension. B. C. Decker Inc., 1984 - 85.